No fim de 2024, Maju Coutinho, de 47 anos, emocionou o público ao apresentar no Fantástico a série especial Que África É Essa?. O projeto levou os telespectadores a uma jornada pelo continente africano, passando por países como Gana e Quênia, com o objetivo de mostrar um olhar diferente, longe de estereótipos.
“A ideia era olhar para o continente africano de uma maneira menos estereotipada. Muitas vezes, ele é visto apenas pelo viés da pobreza e dos desafios, mas, assim como o Brasil e os Estados Unidos, também possui avanços, crescimento e inovação. Acho que conseguimos cumprir bem essa missão”, afirmou a jornalista em entrevista exclusiva.
A repercussão foi imediata: a série conquistou o público nas redes sociais e recebeu elogios da crítica. Com o êxito, Maju já planeja uma nova temporada, desta vez explorando a negritude sem sair do nosso continente.
“Estamos pensando em uma série pela América Latina. Gosto de ir a lugares que não mostramos tanto, e nosso continente ainda é pouco conhecido pelos brasileiros”, revelou.
A negritude nas Américas
Entre os séculos XVI e XIX, estima-se que de 10 a 12 milhões de africanos escravizados tenham sido levados às Américas, e cerca de 40% desembarcaram no Brasil. Essa diáspora marcou profundamente a cultura e a identidade dos países do continente.
“Temos a Colômbia, a Jamaica, o Haiti, lugares com histórias riquíssimas. Gosto muito de descobrir esses destinos pouco explorados pela mídia. Se não estão falando, eu quero ir lá ver o que existe”, destacou a apresentadora.
Inspiração em Gloria Maria
Maju Coutinho também fez questão de citar sua grande inspiração: Gloria Maria (1949–2023), pioneira nas grandes reportagens internacionais.

“Ela era uma desbravadora. Acho que todas nós, jornalistas, carregamos um pouco desse olhar ‘Gloria Mariesco’, de curiosidade e coragem para mostrar que existe um mundo além do nosso. Isso é fundamental”, ressaltou.
Quatro anos de Fantástico
Prestes a completar quatro anos como apresentadora do Fantástico, Maju celebra a oportunidade de unir duas paixões: reportar e entrevistar.
“Nesses anos, já entrevistei personalidades muito interessantes. Cada entrevista é uma descoberta única. É uma arte, porque cada entrevistado tem seu próprio tempo, seu humor e sua essência. Isso me encanta”, concluiu.
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