O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca viveu momentos de pânico ao ser sequestrado após curtir show em São Paulo. Ao todo, ele ficou 36 horas em cativeiro, sendo alvo de ameaças. Em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo, 24/12, ele relembrou o momento em que foi capturado.
“Passaram quatro pessoas, cinco pessoas. Quando voltei para ver, fui encapuzado, e o cara já veio apontando [a arma]. E eu, desesperado. Eu disse: ‘Não, por favor, eu sou o Marcelinho Carioca’”, disse.
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Em seguida, o ex-atleta contou detalhes sobre os momentos de pânico durante as horas preso sob e sem saber o que aconteceria.
“A todo momento aquele apavoro. ‘A gente quer dinheiro. Impossível não ter dinheiro nessa conta. Jogador tem grana’“, relatou. E ainda citou uma das intimidações que ouvia: “‘Já brincou de roleta-russa?’ E girava. Você ouvia girando, não via nada. Aí colocaram uma arma por baixo da toalha“, contou o ex-jogador, que levou uma coronhada de uma dos bandidos.
Ao relembrar a hora em que foi resgatado, Marcelinho Carioca não segurou a emoção e contou que, ao ouvir o barulho do helicóptero e a movimentação na área externa do cativeiro, pediu proteção a Deus. E, também, revelou sua reação do ouvir do policial que ele estava livre: “Eu abracei ele como meu pai, meu irmão, meu amigo. Porque ele arriscou a vida dele”.
Vale lembrar que além de Marcelinho, Taís Alcântara, amiga dele, também foi levada pelos sequestrados e ficou com ele durante todas as horas de cárcere.