Maria Paula, ex-integrante do programa “Casseta & Planeta”, revisitou as propostas que recebeu e recusou para posar nua para a revista “Playboy” durante seus anos no humor. Em uma entrevista concedida ao podcast “Inteligência Ltda“, a atriz e psicóloga compartilhou que rejeitou diversas propostas financeiramente atrativas com convicção.
Revelou ter recebido várias propostas de cachê, porém explicou que não via necessidade, uma vez que já era formada em Psicologia e a partir dalí já podia fazer seu dinheiro. Essas ofertas consistiam em quantias que possibilitariam a compra de um apartamento. Maria Paula optou por juntar o dinheiro e adquiriu seu próprio apartamento, além de uma fazenda na Chapada. Dessa forma, realizou seus desejos, segundo ela: sem a necessidade de expor seu corpo de maneira explícita em uma revista.
Aos 53 anos, Maria Paula criticou a indústria dos ensaios sensuais, enfatizando a glamourização da exploração da imagem feminina durante uma época em que mulheres notáveis do Brasil eram frequentemente submetidas a uma cultura perversa e machista, que as pressionava a posar para a “Playboy”. Ela salientou que, apesar de tais práticas terem sido consideradas aceitáveis naquele momento, representavam, na realidade, uma exploração prejudicial.
Mesmo não tendo aceitado posar nua para uma revista masculina, Maria Paula enfatizou que nunca teve qualquer problema com a nudez e exposição do corpo. Destacou que seu desconforto estava relacionado à exploração da imagem feminina de maneira prejudicial pela indústria, evidenciando seu posicionamento libertário. Ela compartilhou que gostava de experiências como ir para a cachoeira e frequentar praias de nudismo, evidenciando sua naturalidade em relação à nudez.
A atriz recordou que chegou a posar nua para a capa da revista “Interview” em 1994, explicando que fez isso para mostrar seu poder de escolha e autonomia. Nesse contexto, a foto mostrava seu peito, porém, segundo ela, este fato na verdade representaria sua consciência de ser uma mulher capaz de tomar suas próprias decisões, recusando-se a entrar em jogos que considera patético.
