Passados 14 anos, Mariah Carey retornou ao solo brasileiro para se apresentar diante de um Allianz Parque lotado. Com capacidade para aproximadamente 43 mil espectadores, os ingressos para o show da cantora se esgotaram no dia anterior à apresentação. Sua última visita ao Brasil havia sido em 2010, durante a Festa do Peão do Boiadeiro, realizada em Barretos.
Antes disso, apenas participava de eventos de marcas ou se apresentava em programas de TV. Em certo sentido, o espetáculo marcou a estreia de Mariah no cenário tradicional de shows internacionais no Brasil.
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A apresentação é um passeio pela trajetória de Carey – ou da “jovem Mariah“, conforme anunciado em sua introdução, traduzida para o público nos telões. O breve discurso ressaltou que a intenção do show é revelar uma Mariah que é reconhecida por muitos, mas verdadeiramente conhecida por poucos.
Levando em consideração este pensamento, a artista reservou quase um conjunto de músicas para cada um de seus álbuns, em ordem sequencial. Ela começou com “Love Takes Time“, presente em seu primeiro álbum auto-intitulado lançado em 1990, e continuou com “Emotions” e “Can’t Let Go“, do próximo projeto.
Durante a apresentação do evento, ela compartilhou uma narrativa em off que mesclava elementos reais e imaginários: a história de viver em um castelo repleto de joias e vestimentas extravagantes, porém sem nunca encontrar a verdadeira felicidade.
O enredo centraliza em Mariah, porém o espetáculo destaca sua banda de apoio e dançarinos, dando a eles quase o mesmo destaque que a cantora. Em “I’ll Be There”, ela compartilhou os vocais principais com Trey Lorenz, um de seus vocalistas de apoio. Antes de “Always Be My Baby”, seu tecladista fez uma impressionante apresentação solo.
Porém, a grande destaque é sem dúvidas Mariah, que realmente encarna o papel de diva pop, atribuído a qualquer artista que conquista o primeiro lugar nas paradas. Durante o espetáculo, a cantora exibe elegantes trajes longos.
Foto: Brazil News
