A Polícia Civil do Rio de Janeiro devolveu, na tarde desta segunda-feira (9), as joias de MC Poze do Rodo, 26 anos, apreendidas na semana passada durante investigação por suposta apologia ao crime e ligação com o Comando Vermelho. Avaliadas em mais de R$ 3 milhões, as peças incluem cordões de ouro com diamantes e símbolos religiosos.
O funkeiro comemorou a devolução dos itens por meio de vídeos nos stories do Instagram. “Acabou de chegar os ouros de papai. Rapaziada, dessa vez veio tudo certinho, faltando nada. Muito obrigado, tá?”, disse ele, visivelmente aliviado.
Poze do Rodo aproveitou o momento para pedir tranquilidade na sua relação com a polícia. Ele reforçou que os bens foram adquiridos com o fruto do seu trabalho. “Tudo no seu devido lugar: o que é meu é meu e o que é seu é seu. Agora, tomara que papai do céu nos permita tocar no coração das pessoas lá e me deixar viver em paz com meus ouros”, afirmou.
Leia Também MC Poze do Rodo lança música um dia após sair da prisão: “Não vão me parar”
Ainda segundo o cantor, ele não deseja manter um confronto com as autoridades, mas deixou claro que irá se posicionar caso sinta que sua intimidade foi violada. “Castelo criado, família linda, tenho meus pertences que é o que eu amo: ouro e meus carros. Deixa eu viver, mano. Agora, se pisar no meu quadrado, eu vou ter que ‘pa’. Eu não vou recuar com todo respeito.”
Poze encerrou o desabafo pedindo a devolução de outros bens ainda apreendidos. Segundo ele, celulares, tablets e computadores da família seguem sob custódia da polícia. “São muitos e tô cansado de comprar novo. Tem que pegar pra perícia? Ok, mas devolve… Só falta devolver o resto das paradas pra jogar meu CS”, brincou.

Entre os itens devolvidos está um cordão de 18 quilates com diamantes, que faz referência ao nome de Jesus e ao nome artístico do cantor. A peça foi usada por ele no Rock in Rio 2024 e é avaliada em cerca de R$ 2,8 milhões.
Leia Também Nego do Borel comemora liberdade de MC Poze do Rodo com champanhe e dispara: “MC não é partido”
MC Poze do Rodo deixou a prisão na última terça-feira (3) após habeas corpus concedido pelo desembargador Peterson Barroso, da Primeira Vara Criminal de Jacarepaguá. Para o magistrado, a prisão temporária de 30 dias seria excessiva para o andamento das investigações.
O artista segue sendo investigado por suposta apologia ao crime e envolvimento com o Comando Vermelho. A Polícia Civil alega que ele se apresentava em eventos realizados exclusivamente em áreas dominadas pela facção, sob segurança de traficantes armados com fuzis.
A defesa do funkeiro sustenta que a prisão foi ilegal e desproporcional, caracterizando violação à liberdade de expressão. No habeas corpus, os advogados destacaram que a obra de Poze retrata a realidade das favelas e não pode ser considerada como incitação ao crime.
**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o EGOBrazil no Instagram.
Agora também estamos no telegram! Receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.