Em uma recente entrevista, o oncologista Jorge Abissamra falou sobre o caso da cantora Preta Gil, que atualmente enfrenta um desafio com um câncer no intestino diagnosticado em 2023. Inicialmente considerada curada em dezembro do mesmo ano, a doença reincidiu após oito meses, manifestando-se em quatro regiões distintas: dois linfonodos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter.
O profissional destacou que Preta Gil tem desempenhado um papel significativo ao encorajar outros pacientes por meio de sua disposição em compartilhar informações sobre sua condição. O especialista observou que, embora o tipo de câncer enfrentado pela artista seja comum, ele também é conhecido por sua agressividade.
“Ela desafiou preconceitos ao tornar pública sua experiência e suas dificuldades, especialmente em relação ao uso de bolsa de colostomia”, comentou ele em conversa, apontando para a possibilidade de a cantora estar lidando com um adenocarcinoma de cólon, um dos tipos mais frequentes e agressivos do trato gastrointestinal.
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Embora alguns casos dessa enfermidade apresentem menor impacto nos pacientes, a situação de Preta Gil é particularmente desafiadora devido à reincidência e à disseminação para múltiplos locais. O oncologista explicou que o retorno da doença em novos sítios implica na necessidade de estratégias terapêuticas distintas das adotadas anteriormente. “O tratamento anterior não impediu o retorno da doença, o que provavelmente exigirá a introdução de novos medicamentos pela equipe médica que a acompanha”, afirmou.
Abissamra elucidou ainda sobre as particularidades do câncer nos linfonodos, também conhecidos popularmente como ínguas. Ele ressaltou que essas estruturas são cruciais na maturação das células de defesa do organismo, mas muitas vezes se tornam os primeiros pontos de reaparecimento da doença quando as células malignas superam as defesas corporais. “Os linfonodos aumentam de tamanho devido à concentração de células tumorais e podem ser os pontos iniciais de disseminação para outras áreas como o peritônio e o ureter”, detalhou.
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O especialista finalizou enfatizando a importância do tratamento especializado e contínuo para lidar com a complexidade do quadro clínico atual de Preta Gil, destacando que cada nova localização da doença requer uma abordagem médica cuidadosamente planejada.
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