Em um mundo onde a busca pela perda de peso se tornou uma prioridade para muitos, medicamentos como Mounjaro, Ozempic e similares surgem como uma solução revolucionária, prometendo resultados rápidos e eficazes. No entanto, esse avanço na medicina também trouxe à tona uma nova e intrigante preocupação estética: o fenômeno conhecido como “Rosto de Mounjaro” ou “Rosto de Ozempic”.
O termo refere-se às mudanças faciais que podem ocorrer após uma perda de peso significativa e rápida induzida pelo medicamento. Com a redução acelerada de peso, muitos pacientes enfrentam a flacidez da pele e a diminuição do volume facial. “É um fenômeno que estamos vendo com frequência em nossa prática. A perda de gordura subcutânea pode resultar em um rosto mais derretido e envelhecido”, comenta o cirurgião plástico Regis Ramos.
Segundo a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), 2 em cada 5 pacientes de seus membros que usam GLP-1 (Ozempic) estavam considerando a cirurgia estética para rejuvenescer o rosto — e 1 em cada 5 já havia feito. Ainda de acordo com a ASPS, o número de facelifts realizados nos EUA aumentou 8% entre 2022 e 2023. Já o uso de preenchimentos com ácido hialurônico dobrou de 2,6 milhões de americanos em 2017, ano em que o Ozempic foi aprovado pela primeira vez para diabetes, para mais de 5,2 milhões em 2023.
Recentemente, o Dr. Regis Ramos tem implementado novas técnicas e tratamentos para ajudar os pacientes a lidar com essas mudanças. Um dos tratamentos inovadores que ele introduziu é a combinação de preenchimentos dérmicos com técnicas avançadas de lifting. “Estou usando preenchimentos para restaurar o volume perdido e, ao mesmo tempo, aplicando técnicas de lifting que minimizam cicatrizes e proporcionam resultados mais naturais”, explica.
Além disso, o Dr. Régis ressalta a importância da personalização no tratamento. “Cada paciente é único, e precisamos adaptar nossas abordagens para atender às necessidades individuais. A avaliação cuidadosa é fundamental para obter resultados satisfatórios”, acrescenta.

Por fim, ele cita a importância da Medicina Preventiva: “É vital que os pacientes que usam Mounjaro sejam informados sobre os cuidados a serem tomados durante e após o tratamento. Uma abordagem preventiva pode evitar muitos problemas estéticos no futuro”, observa. Ele recomenda consultas regulares com profissionais de saúde para monitorar não apenas a perda de peso, mas também as mudanças estéticas que podem ocorrer.
Embora o Mounjaro tenha proporcionado uma nova esperança para muitos, o Dr. Ramos alerta sobre o “efeito rebote”, onde os pacientes podem recuperar peso após interromperem o uso do medicamento. “É crucial que os pacientes entendam que a perda de peso deve ser um esforço contínuo. O foco deve ser em mudanças de estilo de vida que sejam sustentáveis a longo prazo”, conclui.
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