A humorista Miá Mello conversou com o jornalista Fefito, no programa De Lado Com Fefito, em que refletiu sobre sua carreira. Ela revelou ainda como sua família reage aos seus trabalhos na televisão.
“Posso fazer o que for, peça premiada, cinema, tudo. Mas se faço uma participação na Angélica, aí as minhas tias me dão os parabéns, ficam emocionadas. A Globo tem esse poder”, brincou.
Questionada se participaria de um reality como o BBB, Miá falou que não.
“Faria novela, mas BBB nunca. Eu ia me queimar! E olha que eu amo fama e dinheiro. Dinheiro mais ainda [risos]”, respondeu.
Ainda no bate-papo, Miá contou sobre como é fazer humor nos dias de hoje.
“O humor tem uma coisa: ele é muito perecível. Estraga. Tem coisas que eu falava lá atrás que hoje ninguém mais fala. E ainda bem! Isso é evolução. É a vida, é a mudança”, pontuou.
Em tempo, a atriz deu uma entrevista à QUEM, em que falou sobre autoestima e autoconfiança.
“Sempre vi as pessoas falando ‘nunca me senti tão bonita’ e eu duvidava, mas eu realmente nunca me senti tão bonita em toda a minha vida como agora. Tem algo que vem de dentro, não é só de fora. E é isso, aceitar envelhecer não é uma tarefa fácil, ainda mais para quem trabalha com a imagem. Não é que eu aceito super tranquilo, tem mil desafios, mas a beleza está nisso também, se fosse fácil ia ser um saco”, disse.
Ela, que é mãe de dois filhos, ressaltou ainda que está sempre se reinventando.
“Sinto o tempo inteiro essa vontade de me reinventar. E quando a gente é mãe, por mais moderna e legal que a gente seja, cria um abismo geracional absurdo, não tem como não envelhecer”, pontuou.
Ainda no bate-papo, Miá falou sobre sua personagem Mari no filme O Palestrante, dirigido por Marcelo Antunez.
“Eu faço a Mari, que é uma personagem extremamente antipática. Então foi bem diferente do que estou acostumada a fazer. Ela é amargurada, está ali só para beber e quer que acabe logo. E acho muito bonitinha a virada que ela tem, no momento que ela desabafa que namora a prima dela de Taubaté, vejo ela se aceitando e vejo uma mudança muito grande de comportamento”, contou.
“Eu faço humor, amo humor, dou muito valor a ele, acho que é uma das ferramentas mais inclusivas que existem porque você consegue falar de temas super espinhosos de uma maneira leve e legal”, disse ainda.