Do quintal de casa a milhões de visualizações: o humor afetivo e regional de Paulo Guerra conquista o Brasil
Não é de hoje que Minas Gerais é um dos grandes celeiros do humor no país — e a nova geração de comediantes confirma essa tradição com nomes marcantes do nosso Estado.
Paulo Guerra, 35 anos, natural de Belo Horizonte, tem ganhado notoriedade pelo carisma, pelo sotaque e pela ternura que só um mineiro sabe expressar. Criador de personagens icônicos, ele tem conquistado as redes sociais com textos bem-humorados sobre o cotidiano, sempre embalados pelo jeitinho mineiro de falar e sentir.
“Busco retratar, de forma muito peculiar, o dia a dia de uma mãe que se preocupa com o filho e tenta, com humor, transmitir sua vivência. A Cidoca, uma das minhas personagens, traz isso: a delicadeza, a autenticidade e o amor de uma mãe que carrega Minas Gerais no coração”, explica Paulo.
Ator, humorista e bacharel em Cinema e Audiovisual, Paulo aplica seus conhecimentos acadêmicos na produção dos vídeos, que já somam milhões de visualizações.
“A faculdade me ajudou muito a ampliar meu olhar sobre produção de conteúdo. Trago técnicas de edição e coloração do cinema, o que deixa o material mais interessante”, comenta.
O humorista começou a ganhar visibilidade ao gravar vídeos com Dona Conceição, sua avó — já falecida em 2022.
“Minha avó era incrível, topava todas as minhas loucuras com os textos. Foi a partir daí que comecei a aplicar os estudos da faculdade de cinema na produção do meu conteúdo”, completa.
Criador de personagens que misturam o humor popularesco com a sofisticação narrativa da dramaturgia e do cinema, Paulo desenvolve um trabalho autoral que une riso, afeto e crítica social. Personagens como Cidoca, Neuza e Mariza — figuras femininas populares — conquistaram milhões nas redes sociais e agora se preparam para os palcos.

Sua comédia parte do cotidiano e é construída com uma linguagem refinada: roteiros com timing dramático, composição de cena precisa, direção de arte simbólica e um humor que acolhe e provoca. Com um olhar afetivo sobre as dores e delícias da vida adulta, da maternidade, da solidão e da amizade, Paulo Guerra cria uma comédia que não apenas faz rir — mas também faz lembrar. Rir com ele é revisitar a própria história.
O talento de Paulo não se limita às redes sociais. Ainda este ano, o artista estreia seu primeiro espetáculo solo, que deve circular inicialmente por Belo Horizonte e, em seguida, rodar o Brasil.
“É um projeto que sintetiza tudo o que venho construindo: humor, afeto, memória e crítica, com linguagem popular e acabamento refinado. E se não der certo, pelo menos uma mãe vai achar lindo e vai divulgar no grupo da família”, brinca o humorista.
Nas redes, Paulo já soma mais de dois milhões de seguidores — número que só cresce. No perfil @euoguerra, presente em todas as plataformas, o público encontra um conteúdo leve, divertido e que transborda uma mineiridade única, cheia de afeto, humor e identidade.
**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.
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