A Verde e Branco de Padre Miguel foi a segunda escola a ensaiar neste domingo na Sapucaí e trouxe o enredo “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”. A ideia da agremiação da zona oeste do Rio é desvendar a brasilidade por trás do fruto – um dos primeiros tesouros levados por colonizadores quando eles chegaram ao Brasil desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira.
Ao mergulhar na história do caju, uma fruta legitimamente brasileira, a estrela-guia escolheu se reencontrar com sua veia tropicalista tão presente em seus desfiles das décadas de 1980 e 1990.
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O samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel sobre o caju foi a música mais popular nas festividades de fim de ano no Rio de Janeiro, segundo o Spotify. Os autores do samba-enredo são: Paulinho Mocidade, Diego Nicolau, Cláudio Russo, Richard Valença, Marcelo Adnet, Orlando Ambrósio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro e Cabeça do Ajax.
No verso “se a polpa é desse jeito, imagine a castanha” a comunidade se embalou com uma dancinha criada pelos mesmos que contagia totalmente. O grande destaque da noite foi o intérprete Zé Paulo Sierra que trouxe uma energia especial aos independentes.
A estreia de Fabíola de Andrade à frente da bateria da Mocidade também foi um sucesso, apesar de sua recuperação de uma forte gripe. A porta-bandeira Bruna Santos foi outro grande destaque com um bailado encantador, mostrando preparo e energia constante.
Mesmo com estes destaques e o esforço da comunidade, a apresentação da Mocidade Independente de Padre Miguel foi prejudicada pelo falha no som, ocasionando várias falhas na harmonia
A escola emitiu um comunicado pedindo respeito, reclamou do som e solicitou um novo ensaio técnico