Durante o Baile da Santinha, de Léo Santana, na noite de sexta-feira (6/1) em Salvador, na Bahia, e conversou com o anfitrião. O cantor revelou que desde muito cedo sonhava em ser cantor e abriu o jogo sobre o começo da carreira. O artista compartilhou que enfrentou bastante resistência quando assumiu os vocais do Parangolé.
“Eu não nasci cantor, eu aprendi a cantar. Descobri esse dom durante meu período tocando percussão em um grupo de samba e pagode. Eu via os cantores sendo muito assediados e dizia ‘caramba, eu quero isso também’. Eu tinha 12, 13 anos, coloquei na cabeça e comecei a cantar. Pedi à minha mãe um cavaquinho, condição financeira era zero, cavaquinho de R$ 25 dividido em duas vezes. Até hoje temos ele na casa da minha mãe, do jeito que compramos ainda está lá, intacto”, detalhou Léo.
O cantor contou como foi sua chegada ao Parangolé. “O Parangolé sempre fez muito sucesso na Bahia com o antigo cantor, mas muito mesmo, de estourar um CD com 15 faixas, com todas as canções na boca do povo. Marcelo Britto resolveu retirar esse cantor e queria outro, que não era eu até então. Por intermédio de amigos em comum, me apresentaram para Marcelo e Wilson Kraychete e Marcelo de cara falou ‘quero esse menino’”.
Ainda assim, Léo revelou que enfrentou resistência no Parangolé. “Muitos músicos saíram por não acreditar. Eu entendo por um lado, mas ao mesmo tempo é pesado, eles achavam que eu não ia dar certo. A banda, em um certo ponto, estava rodando muito com o antigo cantor e, quando eu entrei, deu uma abaixada”, lembra.