Maria Guilhermina, filha de Juliano e Letícia Cazarré, completa seis meses nesta quarta-feira (21). A pequena, que sofre com uma cardiopatia rara, vai celebrar a data no hospital junto dos pais. Na terça-feira (20), o ator publicou uma foto nos stories rezando ao lado do berço da filha.
Letícia Cazarré publicou nos stories uma foto da filha e uma figurinha de seis meses, acompanhada de uma música de parabéns. Além disso, a bióloga ainda compartilhou o que assiste enquanto está com a pequena no hospital. “Melhor série do mundo sai do ar hoje. Foi uma boa companhia nesses meses de UTI”, compartilhou Letícia com seus seguidores, falando sobre “Dirilis: Ertugrul”.
Maria Guilhermina tem a anomalia de Ebstein e, desde que nasceu, está internada. Antes, a pequena ficava sob observação do Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Agora, os pais conseguiram transferir Maria para um hospital no Rio, próximo à casa da família.
“Depois de seis meses separados, finalmente conseguimos transferir a Maria Guilhermina para um hospital no Rio, próximo da nossa casa! Viemos de UTI aérea, uma viagem muito tranquila em que ela dormiu o tempo inteiro. Céu de brigadeiro! Agora teremos dias de adaptação à nova rotina familiar, ao novo hospital e, por isso, talvez a gente não consiga responder a todos por enquanto”, anunciaram no post informando a transferência de Maria.
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O que é a Anomalia de Ebstein?
Segundo o médico Vinicius Menezes, cardiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, que afeta apenas um em cada 10 mil bebês, com distribuição igual entre meninos e meninas.
“Quando ocorre a Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio”, explica o especialista.
O tratamento, ainda segundo o médico, pode ser feito com medicação que controla a insuficiência cardíaca congestiva ou os ritmos cardíacos anormais. Se a condição da criança for grave, no entanto, pode haver necessidade de cirurgia.
“Com a evolução da Medicina, houve aumento da sobrevida de pacientes com cardiopatias e a recuperação após abordagem cirúrgica nos centros especializados tem se tornado cada vez mais favorável. Eventualmente, os pacientes conseguem viver com baixos sintomas ou sem sintoma nenhum”, conclui Menezes.