Datena, durante a apresentação do “Brasil Urgente”, falou sobre uma das notícias mais devastadoras que o país já recebeu
Datena, atualmente apresenta o “Brasil Urgente”, programa jornalístico da Band. Em anos de carreira, ele ostenta momentos únicos do jornalismo. Em uma das edições do seu programa, ele relembrou de um fato trágico que marcou a sua carreira para sempre.
Se trata do caso do assalto ao ônibus 174, na capital fluminense, no ano de 2000. Na época, um sujeito chamado Sandro Barbosa do Nascimento, sequestrou o veículo e, após cinco horas, saiu do coletivo com uma refém, a professora Geísa Firmo Gonçalves.
No momento que desceu, um policial tentou matar o criminoso com uma submetralhadora, mas errou o tiro e acabou acertando a refém de raspão, no queixo. Mas tragicamente, além do disparo acidental do policial, a vítima ainda foi alvejada com outros três disparos nas costas do sequestrador.
“Eu me lembro que eu narrei (sobre) aquele ônibus 174. Foi uma loucura. Foi com exclusividade, só tinha a gente (na cobertura). Eu estava em outra emissora de televisão [no programa Cidade Alerta, da Record TV] e só tinha a gente transmitindo.” – Iniciou Datena
“Foi um dos momentos mais tensos que eu vi na minha vida. Morreu a Geíza, que estava de refém do Sandro dentro de um ônibus. Quando ele saiu, o policial tentou atingir como arma que não era uma arma preparada para o assalto” – Prosseguiu o apresentador
Quando percebeu o ataque policial, a reação imediata de Sandro foi se abaixar e usar Geísa como escudo humano, enquanto disparava à queima-roupa na direção dos agentes. Contudo, alguns dos tiros acertaram o tronco e o meio das costas da professora, que aos 20 anos, morreu no local.
“Na época, eu até pensei que ele tinha atingido o bandido, mas ele atingiu a Geíza, que morreu, infelizmente. O cara morreu a caminho da prisão dentro do camburão. Os nomes são esses mesmo? Até que eu estou com corpo de elefante e memória de elefante. Isso faz tempo pra caramba”- Afirmou Datena