O implante hormonal tem sido uma proposta de estratégia terapêutica dentro da reposição hormonal muito procurado dentro da prática médica. São implantados sob a pele, em região subcutânea. Ele é responsável pela liberação de quantidades mínimas diárias do hormônios de maneira progressiva de 6 meses até um ano, e consegue comportar de 40 a 200 mg de substância hormonal pura. Pode ser de estradiol, gestrinona, testosterona bioidêntica (molécula incentiva a produção do próprio organismo), progesterona entre outros.
As doses de hormônio devem ser baseada de maneira individualizada, com indicação adequada, cada paciente tem um perfil metabólico, por isso uma análise clínica e laboratorial se faz necessária por um profissional médico. A doses ideias são liberadas diretamente pelo implante, proporcionando um tratamento especializado com o mínimo de efeitos colaterais.
O implante hormonal antes era uma ferramenta para tratamento de patologias ginecológicas (miomas, endometriose, cistos ovarianos, sangramentos irregulares, etc) e durante o acompanhamento desses paciente foi percebendo um “efeito colateral positivo” no emagrecimento, redução considerável da celulite, flacidez, melhora na disposição para exercício físico, aumento do libido e maior desempenho da função cerebral. Após essas constatações começou a direcionar implante hormonal na busca por resultados estéticos e qualidade de vida.
A contraindicação absoluta acontece em casos de gravidez e doenças agudas instaladas, principalmente as que estejam com tratamento em curso.
Podem ocorrer efeitos adversos no início do tratamento e na maioria das vezes são passageiros e se dão durante o período de adaptação ao método. Geralmente, os mais comuns são retenção de líquido, pele oleosa e acne leve. Caso os haja persistência do efeito colateral, é importante avaliar outros fatores correlacionados como hábitos alimentares e atividade física.
A testosterona estimula pode ser convertida em outro hormônio que estimula a produção de glândulas sebáceas, responsáveis pela produção da oleosidade da pele e cabelo, possibilitando o desenvolvimento de infecções e desencadeando a acne e favorecendo o aumento de pelos. Por isso a importância da dose adequada. Vale ressaltar que nem todo mulher tem indicação para uso do método.
Implante hormonal não é e nunca foi chip de beleza. Está sendo divulgado nas redes sociais de forma errônea.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o uso do método por pessoas que não tenham problemas hormonais é contraindicado. E o Conselho Federal de Medicina (CFM) declarou que tratamentos do tipo só devem ser realizados por razões médicas.
Retirada do implante
Diferente dos implantes absorvíveis ou biodegradáveis caso de sensibilidade ou rejeição ao princípio ativo ou desistência do tratamento por qualquer motivo, o paciente pode interromper o tratamento a qualquer momento. Os implantes são facilmente removíeis de maneira simples e rápida sem causar dano ao paciente.
O acompanhamento médico é a peça chave após inserção do implante. Desse modo, após 1 mês, paciente deve passar por uma primeira avaliação. Analisando como está a resposta metabólico-terapêutica. Segunda avaliação se dá com três meses dosando os índices hormonais por meio de exames complementares para acompanhamento clínico e laboratorial eficiente.
Os preços dos implantes hormonais variam de acordo com cada caso a ser tratada e de acordo com os exames solicitados, custo médio varia entre de 5 mil a 9 mil reais.
Para saber mais sobre esse e demais assuntos, acompanhe Dr. Bernardo no instagram: @drbernardoguimaraes.