Criado em 2019, em São Gonçalo (RJ), o Pagode do Adame surgiu da união entre irmãos e amigos que compartilhavam a mesma paixão pela música. Desde então, o grupo vem conquistando o Brasil ao resgatar com autenticidade a alma do samba e do pagode, sem abrir mão da originalidade de suas composições autorais. Neste ano, um novo capítulo começou a ser escrito com a assinatura do contrato com a Gold Produções — escritório responsável por nomes como Xande de Pilares, Ferrugem e Tiee — e o lançamento dos dois volumes do aguardado audiovisual “Entre Amigos in Sampa”.
Em um bate-papo leve e sincero, o grupo falou sobre sua trajetória, o novo projeto e os sonhos que ainda estão por vir.
1 – Como e quando surgiu o Pagode do Adame? Quem de vocês fundou?
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O Pagode do Adame surgiu em 2019. Eu, Pablo Adame, tive a ideia de montar um pagode com meus amigos e meus irmãos — fui presenteado com mais três irmãos que estão nessa correria comigo. E, graças a Deus, estamos fazendo esse sonho virar realidade. A gente começou o projeto no lugar chamado Sambar, em São Gonçalo, na nossa cidade. E, desde então, as coisas foram acontecendo.
2 – Vocês acabaram de lançar o segundo volume de “Entre Amigos in Sampa”. Como foi gravar esse audiovisual — desde a escolha do repertório até a escolha do local da gravação?
Gravar o Pagode do Adame “Entre Amigos em Sampa” foi desafiador porque a gente nunca tinha gravado um audiovisual fora da nossa casa, fora do Rio. Apesar de São Paulo sempre ter recebido a gente com muito carinho nos shows, a gente ficou apreensivo. Mas foi surpreendente a forma que a gente o público interagiu, a galera estava esperando nossa gravação, foi muito lindo. Dentro do nosso repertório, a gente até incluiu um bloco homenageando alguns grupos de pagode de São Paulo. E poder receber alguns amigos artistas de lá também, como Billy SP, Miltinho, Fernandinho, foi maravilhoso.
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3 – O que acreditam ser o diferencial do Pagode do Adame? Como desejam ser reconhecidos dentro do segmento?
O grande diferencial do Pagode do Adame, pra mim, é, primeiro, a identidade musical que a gente vem criando. A gente consegue tocar as músicas do nosso jeito, consegue interpretar as nossas músicas do nosso jeito. Isso é muito bacana. A gente vem trabalhando muito para sempre estar lapidando essa identidade musical do grupo. E um outro pilar também que eu acho que é importantíssimo é a nossa energia em cima do palco. Porque representa o que é a gente, somos muito unidos. Então é muito natural.
4 – Quais os próximos passos de vocês neste ano?
Os próximos passos agora do Pagode do Adame que a gente tem em mente é gravar um próximo “Entre Amigos” e gravar um próximo “Pagode do Adame Na Praia”, que é uma coisa que a galera sempre nos pede. E continuar entregando tudo com o maior carinho para todo mundo, mostrando nossa identidade e tocando o coração das pessoas do Brasil inteiro.
Com uma trajetória construída sobre laços familiares, amizade e verdade musical, o Pagode do Adame segue encantando o país com sua energia vibrante e seu estilo único. Entre homenagens, novas canções e o carinho do público, o grupo prova que é possível honrar as raízes e, ao mesmo tempo, abrir caminhos para o novo. O futuro é promissor — e eles estão prontos para vivê-lo, um acorde por vez.
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