Em um momento em que o Brasil vive uma sobrecarga de estímulos, cobranças e produtividade infinita, o humor surge como uma das ferramentas mais rápidas e eficientes para aliviar tensões emocionais. É nesse contexto que o criador mineiro Paulo Guerra vem ganhando espaço: transformando situações cotidianas em pequenas doses de leveza diária.
Com vídeos curtos que retratam a vida real — os atrasos, o cansaço, os tropeços modernos e as pequenas vitórias do dia a dia — Paulo atrai um público que busca identificação antes de performance. Seu conteúdo funciona como uma pausa: uma janela de respiro para quem vive online demais e descansando de menos.
“A gente está sempre tentando dar conta de tudo. Eu só tento mostrar que está todo mundo no mesmo barco… e rir disso ajuda muito”, afirma o criador.
Sua principal personagem, a professora Cidoca, transborda simplicidade e o humor ácido de uma mãe exausta — um ponto de partida que revela algo maior. Por trás da leveza, existe a intenção clara de usar a comédia como recurso emocional acessível, quase como um lembrete de que ninguém está vivendo seus “caosinhos” sozinho. Em tempos em que ansiedade e esgotamento se tornaram parte das conversas cotidianas, Paulo entrega humanidade — e isso tem feito diferença.
A internet se tornou um megafone incessante, onde informação, cobrança e comparação competem por atenção. Nesse cenário, o humor funciona como um filtro afetivo: não para negar a realidade, mas para criar um intervalo de respiro dentro dela. Paulo define seu trabalho como uma “tecnologia emocional”, capaz de traduzir o caos cotidiano em vídeos curtos que transformam peso em identificação. É desse olhar que nasce Cidoca, personagem que representa a mãe brasileira contemporânea — dividida entre o analógico e o digital, entre boletos, cansaço e responsabilidade. Sua leveza é realista, construída no meio do excesso. Para o criador, quando o público reconhece em Cidoca a própria história, surge o efeito mais importante do humor: o sentimento de não estar sozinho.
“Quando o público olha para a Cidoca e pensa ‘essa mãe sou eu’ ou ‘essa mãe é a minha’, aí acontece a leveza: porque a pessoa se sente vista. Não é só a piada pela piada; é um jeito carinhoso de dizer: ‘eu sei que está difícil, mas você não está sozinho nessa bagunça’”, explica Paulo.
Essa combinação de autenticidade, vulnerabilidade e humor tem levado o mineiro a conquistar novos públicos e reforçar uma tendência crescente: a de criadores que tratam o riso como ferramenta de cuidado, não apenas entretenimento. Paulo Guerra representa essa virada — um humor mais próximo, mais real e, sobretudo, necessário.

Sobre Paulo Guerra
O humorista começou a ganhar visibilidade quando passou a gravar vídeos com Dona Conceição, sua avó — já falecida em 2022. “Minha avó era incrível, topava todas as minhas loucuras com os textos. Foi a partir daí que comecei a aplicar os estudos da faculdade de cinema na produção do meu conteúdo”, relembra.
Criador de personagens que misturam o humor popularesco com a sofisticação narrativa da dramaturgia e do cinema, Paulo desenvolve um trabalho autoral que une riso, afeto e crítica social através de figuras como Cidoca, Neuza e Mariza — mulheres populares que conquistaram milhões nas redes sociais e agora estão prontas para os palcos.
Sua comédia parte do cotidiano e é construída com linguagem refinada: roteiros com timing dramático, composição de cena precisa, direção de arte simbólica e um humor que acolhe e provoca. Com um olhar afetivo sobre as dores e delícias da vida adulta, da maternidade, da solidão e da amizade, Paulo Guerra cria uma comédia que não só faz rir, mas também faz lembrar. Rir com ele é revisitar a própria história.
Nas redes, Paulo já soma mais de dois milhões de seguidores — número que só cresce. No perfil @euoguerra, presente em todas as plataformas, o público encontra conteúdo leve, divertido e que transborda uma mineiridade única, cheia de afeto, humor e identidade.
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