Ator de 35 anos, Paulo Guerra vem conquistando plateias com um trabalho que une inteligência, ironia e sinceridade afiada. Ele utiliza o humor como ferramenta de sobrevivência. “Antes de virar palco, virou mecanismo”, explica. Suas vivências, marcadas por desafios e preconceitos, ganham nova vida por meio da comédia. O resultado é um riso carregado de identificação e afeto.
No relato publicado recentemente, o artista falou sobre a experiência de cuidar e viver o luto ao mesmo tempo. Paulo perdeu a mãe muito cedo, vítima de câncer, e desde então assumiu os cuidados com a avó, de 97 anos, que também faleceu há pouco tempo.
“Me senti pai de uma menina de 90 anos. Eu tinha que cuidar da casa, alimentar, levar em consultas e exames e, ao mesmo tempo, sentia que precisava entreter e tirar minha avó da rotina. Foi quando começamos a gravar vídeos para a internet e, consequentemente, ficamos conhecidos na grande rede”, conta.
Em seu desabafo, o ator destacou que, diante do luto, a pessoa se vê sozinha com a própria dor, precisando silenciar momentos de extrema intensidade emocional. “Sou filho único de uma filha única e tive que descobrir uma maturidade que nem eu sabia que tinha”, comenta.
Lidar com a saudade diária, segundo Paulo, é um exercício constante. “A saudade existe e, às vezes, ecoa. Eu queria que fosse diferente, mas a água já correu. Eu sigo neste plano, fazendo por mim e também por elas”, conclui.

Sobre Paulo Guerra
O humorista começou a ganhar visibilidade quando passou a gravar vídeos com Dona Conceição, sua avó — já falecida em 2022. “Minha avó era incrível, topava todas as minhas loucuras com os textos. Foi a partir daí que comecei a aplicar os estudos da faculdade de cinema na produção do meu conteúdo”, relembra.
Criador de personagens que misturam o humor popularesco com a sofisticação narrativa da dramaturgia e do cinema, Paulo desenvolve um trabalho autoral que une riso, afeto e crítica social por meio de figuras como Cidoca, Neuza e Mariza — mulheres populares que conquistaram milhões nas redes sociais e agora estão prontas para os palcos.
Sua comédia parte do cotidiano e é construída com linguagem refinada: roteiros com timing dramático, composição de cena precisa, direção de arte simbólica e um humor que acolhe e provoca. Com um olhar afetivo sobre as dores e delícias da vida adulta, da maternidade, da solidão e da amizade, Paulo Guerra cria uma comédia que não só faz rir, mas também faz lembrar. Rir com ele é revisitar a própria história.
Nas redes, Paulo já soma mais de dois milhões de seguidores — número que só cresce. No perfil @euoguerra, presente em todas as plataformas, o público encontra conteúdo leve, divertido e que transborda uma mineiridade única, cheia de afeto, humor e identidade.
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