A saída de Júnior Escafura da vice-presidência da Portela, anunciada recentemente, caiu como uma bomba nos bastidores da azul e branca de Madureira. Em um momento em que a escola se aproxima de mais uma eleição, marcada por articulações silenciosas e disputas veladas, o movimento não apenas altera a configuração da diretoria, mas também redesenha o cenário político dentro de uma das agremiações mais tradicionais do carnaval carioca.

Escafura, que ocupava o cargo desde a última gestão, era tido como uma peça importante na engrenagem portelense. Sua presença, discreta porém estratégica, servia de elo entre diferentes correntes internas, equilibrando tensões e compondo alianças. Sua saída, ainda envolta em silêncio oficial, alimenta especulações e levanta questionamentos sobre o que realmente motivou sua decisão.

“Ele sempre foi um articulador de bastidor, alguém que conversava com todos. A saída dele muda muita coisa”, confidenciou um integrante da diretoria sob anonimato.
Fontes ligadas à escola relatam que a movimentação nos corredores da Portela se intensificou nos últimos dias. Reuniões informais, encontros em bares da Zona Norte e telefonemas em horários pouco convencionais têm marcado o ritmo de quem já se posiciona para o próximo ciclo de poder.
Para os portelenses de alma — aqueles que carregam a águia no peito antes mesmo de vestir a camisa — o momento é de expectativa e, em muitos casos, de preocupação. “A Portela precisa de estabilidade, de paz. O que a gente quer é ver a escola forte na Sapucaí, com garra e união. Essas brigas políticas acabam nos ferindo por dentro”, lamentou dona Regina, torcedora, moradora do bairro.
A eleição da nova diretoria ainda não tem data oficialmente divulgada, mas nos bastidores, a campanha já começou. Possíveis nomes para compor chapas começam a circular, assim como articulações entre antigos aliados e rivais.

Enquanto isso, a Portela segue seu trabalho nos barracões e nos projetos sociais da comunidade, tentando manter o foco no desfile de 2026 — que, inevitavelmente, também será influenciado pelas decisões políticas que estão sendo tomadas agora, longe dos holofotes, mas bem perto do coração da escola.
O próximo capítulo da história da Portela está sendo escrito nos bastidores, e como toda boa trama política, promete surpresas, reviravoltas e, principalmente, emoção — ingrediente que nunca falta quando o assunto é carnaval.
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