Inicialmente, antes de chegar ao tema de fato, é importante se fazer algumas perguntas de reflexões sobre a vida. Você já percebeu o quanto a sua infância influencia no seu presente? O quanto a educação de sua família pode ter traçado vários comportamentos seus? Ainda que muitas pessoas não se liguem ou não percebam essas influências, elas estão no presente, sendo traumas antigos ou comportamentos que o indivíduo não quer ter em seu cotidiano.
Alguns exemplos são: crianças que não tiveram atenção dos pais, buscando sempre alguém que lhe dê afeto em sua vida adulta ou o abandono na infância que pode trazer ansiedade e medo em suas relações afetivas futuras. São várias questões que podem ser abordadas nesse tema, já que a infância é a fase primordial para o crescimento de um adulto.
“Outro caso que é muito comum nesta situação, são as nossas tomadas de decisões. Muitas delas não são analisadas apenas pela situação que estamos passando no momento, elas são analisadas de acordo com a nossa influência do passado. Dependendo de como foi sua infância, você terá decisões melhores ou piores”, comenta a psicoterapeuta Raquel Perondi.
Em todas as áreas da vida nosso “eu” do passado pode influenciar nosso “eu” do presente, seja em relações afetivas, prosperidade, medos e fobias, interesses em assuntos, doenças psicológicas e até a violência ou agressividade no dia a dia.
Como é possível melhorar essa questão?
“Começar a aceitar seu ‘eu criança’ é o primeiro passo. Não temos como lutar com nosso subconsciente, primeiro temos que aceitar e ouvir nossa criança interior. Após isso, busque profissionais ou maneiras de acessar e tentar curar esse passado. Só assim, você conseguirá perdoar seu passado e traçar seu presente da melhor maneira possível”, finaliza Raquel Perondi.
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