No Dia Internacional da Mulher, data marcada por celebrações e reflexões, a carioca Rebecca presenteia seus fãs com o lançamento de “Aquecimento da Rebecca”, um single que marca seu retorno às origens do ritmo que a consagrou no cenário musical. Vivendo uma nova fase em sua carreira, a artista falou sobre a importância do funk em sua vida e a mensagem de empoderamento que deseja transmitir com seu trabalho.
A artista conta que esse single chega abrindo os lançamentos de seu próximo álbum, no qual celebra sua ligação e sua história com o funk. “O funk é a minha raiz, é o ritmo que me deu a oportunidade de mudar minha vida e mostrar meu talento. Esse ‘Aquecimento’ é algo que sempre quis fazer e estou lançando como um presente para as pessoas que gostam do meu trabalho e me acompanham desde o começo. Também estou preparando um álbum que celebra essa minha ligação com o funk, com músicas bem no estilo Rebecca”, diz.
A cantora revela ter passado por muito preconceito por cantar esse gênero musical, que muitas vezes é marginalizado, mas apesar de todas as barreiras, nunca pensou em desistir. Ao contrário, busca através do funk inspirar outras pessoas e mostrar que é possível realizar sonhos. “O funk é a voz das comunidades. É um ritmo que fala sobre a realidade das pessoas, suas alegrias, tristezas e sonhos. Mas é um movimento cultural que, infelizmente, ainda não é valorizado. Nós que trabalhamos com o funk sabemos o quão difícil é e todo o julgamento que enfrentamos diariamente. No entanto, eu nunca me deixei intimidar pelo preconceito, sempre acreditei na força da minha música e do meu som. Hoje, sei que estamos conquistando cada vez mais espaço com o funk e me sinto honrada em saber que meu trabalho contribui com isso”, afirmou.
Em sua trajetória, a artista já acumula hits de sucesso, como “Cai de Boca” e “Deslizo e Jogo”. Ela também é conhecida por seu estilo ousado e por suas letras que abordam temas como empoderamento feminino, sensualidade e liberdade. Para Rebecca, promover essa liberdade é um dos seus maiores propósitos. “Eu gosto de cantar proibidão e mostrar que nós podemos falar sobre o que quisermos. Quero que as mulheres se sintam livres para serem quem elas realmente são, sem se importarem com o que os outros pensam”, declarou.