O nome dele é REZZON, e se você ainda não ouviu falar, prepare-se: esse nome já ecoa em mais de 50 países e não vai sair da sua cabeça tão cedo. Em menos de 60 dias, seu último lançamento ultrapassou a marca de 70 mil streams nas plataformas digitais, provando que ele veio para ficar. Recém-retornado da Europa, onde consolidou sua identidade artística, REZZON agora aposta no Brasil para expandir ainda mais sua carreira. Mas não espere mais do mesmo: ele mescla pop e rap, desafia as regras do gênero e ainda levanta uma bandeira que muitos tentam ignorar.
A representatividade LGBTQIA+ no rap: tabu ou revolução?
Por muito tempo, o rap foi considerado um espaço fechado para artistas LGBTQIA+. Mas REZZON está mudando esse cenário e fazendo história. “Porque por muito tempo disseram que a gente não tinha espaço aqui. O rap sempre foi sobre voz, sobre luta, sobre verdade. E a verdade é que tem muita gente LGBTQIA+ na cena, mas nem todo mundo tem coragem de se assumir. Eu tô aqui pra provar que dá pra fazer rap sem precisar esconder quem eu sou”, dispara o cantor.
Com uma abordagem ousada e letras afiadas, REZZON leva sua mensagem para um público que, muitas vezes, nunca se sentiu representado dentro do gênero. “O rap e o trap, na real, sempre foram bem machistas. Mas eu vim pra bagunçar essa estrutura. Com o rap, eu consigo ser mais direto no que eu quero criticar ou elogiar. Até um tempo atrás, o rap era pra criticar mesmo – criticar o sistema, o racismo… Mas muita coisa ficou intocada. Eu não tô aqui pra levantar bandeira, tô aqui pra fazer música e quebrar padrões. Seja o machismo, a intolerância religiosa ou qualquer outra coisa que tentem impor. Se o rap é voz, então que seja pra todo mundo. No final das contas, a arte fala mais alto que o preconceito. E quem tem medo disso… bom, é porque sabe que a mudança já começou.”
Pop e rap: há espaço para essa mistura?
REZZON também não teme desafiar os puristas do rap ao incluir influências do pop em seu som. Para os que questionam se essa fusão é “real rap”, ele é categórico: “Rap sempre foi revolução, sempre foi sobre fazer do seu jeito. Os caras que dizem o que ‘pode’ e o que ‘não pode’ no rap são os mesmos que um dia foram chamados de ‘modinha’. A real é que quem não inova, fica pra trás. Se você tá falando de mim, então já era: eu tô na sua cabeça.”
Com faixas que misturam batidas intensas do trap, harmonias melódicas e refrões viciantes, ele prova que a inovação é parte essencial da evolução do gênero. E se depender do público, essa mistura veio para ficar.
A mensagem para quem acha que ‘rap não é lugar pra viado’
Quando questionado sobre os preconceitos que ainda enfrenta, REZZON não mede palavras. “Meu recado? Simples. Vai no Spotify, procura ‘Rezzon’ e escuta. Se depois disso você ainda tiver coragem de dizer que eu não sou rap, então a única coisa errada aqui não sou eu. É você.”
Acompanhe REZZON nas redes sociais: @r3zzon
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o EGOBrazil no Instagram.
**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião do portal