Com o crescimento dos procedimentos estéticos minimamente invasivos, uma nova abordagem tem ganhado destaque nos consultórios de cirurgia plástica e clínicas de harmonização facial: o conceito de Rich Face. A proposta — que vem sendo adotada por médicos em todo o mundo — prioriza o realce da beleza individual, com naturalidade e discrição, deixando de lado os excessos que marcaram os últimos anos no setor estético.
Após anos de exageros, nomes como Kylie Jenner, Bella Hadid e Gkay têm chamado atenção ao surgir com rostos mais leves, refinados e rejuvenescidos, abrindo espaço para uma nova fase na estética: menos é mais. “A era das harmonizações artificiais está ficando para trás. Hoje, há uma valorização crescente da beleza real, com traços preservados e sutileza nos procedimentos”, afirma o cirurgião plástico Dr. Luiz Lima.
Segundo o especialista, o Rich Face pode até soar como uma novidade, mas sua base está longe de ser inédita.
“O que chamamos de Rich Face é, na verdade, um conjunto de práticas já consagradas — como o uso de toxina botulínica, preenchimentos, bioestimuladores e fios de sustentação — aplicadas com uma visão mais refinada, respeitando a identidade facial do paciente.”
O grande diferencial está na forma como esses recursos são utilizados.
“Hoje, o grande desafio é fugir da padronização. Há um excesso de rostos transformados, com fisionomias alteradas. O Rich Face propõe exatamente o contrário: resgatar a beleza original de forma sutil, sem deformar, sem exagerar. É a paciente em sua melhor versão, mais jovem, mais leve, sem deixar de ser ela mesma.”
Além do apelo estético, a técnica está alinhada com práticas mais integrativas, que atuam também na origem do envelhecimento.
“Temos hoje avanços na medicina ortomolecular, na regeneração celular e em práticas que estimulam o tecido a se recuperar. O Rich Face inclui esse olhar: cuidar da saúde da pele, estimular colágeno, reposicionar estruturas com naturalidade.”
Com foco em procedimentos de baixa ou nenhuma necessidade de recuperação — os chamados MIPS (Minimally Invasive Procedures) — o método também responde à crescente demanda por resultados rápidos e discretos.
“A paciente faz hoje e, no dia seguinte, está de volta à rotina. São intervenções inteligentes, com efeito acumulativo e duradouro”, explica o médico.

Mais do que uma tendência, o Rich Face representa uma mudança de mentalidade no universo da beleza.
“Não se trata de criar uma nova face, mas de devolver a forma que o tempo apagou — com elegância, com técnica, e com respeito à individualidade”, finaliza Dr. Luiz Lima.
crédito divulgação
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o EGOBrazil no Instagram.
**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.