Rita Cadillac, de 71 anos, abriu o coração durante participação no programa No Alvo. A ex-chacrete falou sobre episódios marcantes de sua vida, incluindo a decisão de se afastar do filho Carlos César ainda bebê, a relação conturbada com a mãe e uma disputa judicial recente envolvendo suposta paternidade.
Durante a entrevista, Rita revelou que deixou o filho quando ele tinha apenas 1 ano para trabalhar nos Estados Unidos.
“As feridas são curadas, mas não totalmente, porque sempre existe uma cicatriz. Eu tive que largar meu filho pra sobreviver. É claro que machuca saber que disseram a ele que eu estava morta”, contou.
A cantora relatou que só conseguiu retomar a convivência com o menino quando ele tinha 9 anos.
“Eu consegui um jeito de ‘sequestrar’ o meu próprio filho e trouxe para o Rio. Desde então ele ficou comigo”, afirmou.
Mágoa e questionamentos sobre maternidade
Símbolo sexual dos anos 1970 e 1980, Rita admitiu que a relação com o filho foi marcada por desafios. Segundo ela, Carlos chegou a sofrer preconceito por ser filho da artista.
“Ele tinha vergonha às vezes, porque os homens não respeitavam. Até um professor disse que me achava gostosa e ele reagiu com um soco, sendo expulso do colégio”, lembrou.
A artista reconhece que, apesar dos esforços, ainda se questiona sobre sua atuação como mãe:
“Será que eu fui aquela mãe que ele sonhava? Acho que sim, mas sempre fica uma coisinha no coração”, disse.
Relação difícil com a mãe
Rita também abriu o jogo sobre a relação com sua mãe, Geni, que a abandonou ainda criança. Segundo a artista, o reencontro só aconteceu quando já era adulta, mas com interesses financeiros.
“Ela voltou pedindo dinheiro e desculpas. Eu perdoei como ser humano, mas como filha jamais”, afirmou.
Anos mais tarde, Geni faleceu, deixando mais uma marca na trajetória da cantora:
“É mais uma borrada da vida que a gente supera”, comentou.
Disputa na Justiça
Outro tema abordado foi a ação judicial movida por uma jovem chamada Roberta, em 2024, que alegava ser filha da ex-chacrete. Rita explicou que aceitou realizar o exame de DNA, mas a suposta herdeira não compareceu.
“É impossível eu não saber se tive uma filha. Ela é mais nova que meu próprio filho”, declarou.

Recordações do cinema
Por fim, Rita lembrou sua participação no filme Asa Branca, Um Sonho Brasileiro (1981), ao lado de Edson Celulari. Ela desmentiu boatos sobre insinuações feitas a respeito do ator.
“Foi o primeiro filme dele e tive o prazer de estar junto. Não tenho nada contra o Edson, ele é maravilhoso, um ator de primeira grandeza”, destacou.
*As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.
**É expressamente proibido cópia, reprodução parcial, reprografia, fotocópia ou qualquer forma de extração de informações do site EGOBrazil sem prévia autorização por escrito, mesmo citando a fonte. Cabível de processo jurídico por cópia e uso indevido, esse conteúdo pode conter IA.
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o EGOBrazil no Instagram.




