“A ação social precisa se tornar um braço direito e forte para a política”, afirma firmemente Rodrigo Fazito. Atualmente as políticas públicas e de amparo social enfrentam uma carência de informação e de aplicação. O IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – aponta que, no Brasil, mais de 280 mil organizações trabalham com projetos de ação social ofertando profissionalização e amparando famílias carentes. Esse número indica que mais de 80% dos brasileiros são beneficiários desses programas que visam amparar pessoas sem uma renda e sem a chance de estudar ou de aprender um ofício para conquistar um futuro emprego.
Segundo Rodrigo Fazito, “mesmo contando com boas ações sociais que não visam nem o lucro, nem a visibilidade de um ou outro partido, esses programas precisam aplicar ainda mais noções de aplicabilidade financeira e de economia também. Não basta só dar um diploma de cabeleireiro, ou de manicure, ou de operador de máquinas se o programa não souber incentivar a pessoa a entender sobre gastos e investimentos”, explica Rodrigo.
Quando Rodrigo Fazito viu que seu caminho estaria consolidado na política, ele sonhou em fazer uma política diferente, ir para além do que o que o país já está acostumado a fazer. Incentivar à profissionalização, buscar outras medidas de maior aplicabilidade nos programas de incentivo a jovens, mulheres empreendedoras, desempregados. Esses são alguns caminhos que faz com que esses programas “de ação social não corra o risco de cair num assistencialismo ou num vício parasitário, no qual a pessoa se sente dependente dali para sempre, mas que ela consiga, através do programa de ação social, construir com suas próprias forças, o seu futuro”, conclui Rodrigo.
