Jovem cientista e debatedora, Sophya Dorizotto representa o Brasil em competição internacional e se destaca com resoluções aprovadas em duas das universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos.
Aos 15 anos, a piracicabana Sophya Dorizotto já coleciona feitos dos quais muitos só alcançariam no tempo de uma vida inteira. A garota é medalhista de ouro em competição realizada na NASA, premiada em olimpíadas científicas e agora ganha destaque em um dos eventos acadêmicos mais prestigiados do mundo: a simulação da ONU, nas edições promovidas pelas universidades de Harvard e Yale, nos Estados Unidos.
Selecionada após uma prova rigorosa sobre geopolítica — que exigia análise crítica sobre intervenções internacionais —, Sophya integrou o grupo de quatro estudantes escolhidos para representar o Colégio Presbiteriano Mackenzie. “Foi uma experiência incrível debater com jovens do mundo todo, em outras línguas, sobre temas da atualidade como inteligência artificial e exploração espacial”, conta a jovem, ainda sob o impacto da vivência.
Em Yale, Sophya representou o Japão no comitê United Nations Office for Legal Affairs (Departamento das Nações Unidas para Assuntos Jurídicos), discutindo a regulamentação de veículos autônomos e as implicâncias jurídicas da exploração espacial. Já em Harvard, a mesma atuou como delegada da Noruega no comitê UNOOSA (Departamento das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior), onde propôs soluções para a segurança de satélites. “Minhas resoluções foram aprovadas em ambos os comitês. Foi gratificante ver o reconhecimento não só dos delegados, mas também da mesa diretiva”, revela, com orgulho.

O formato das simulações exigiu diplomacia e um longo caminho de preparo, incluindo a prática e o estudo de debates moderados e não moderados, formação de blocos estratégicos e a elaboração de documentos com cláusulas detalhadas e estruturadas no modelo oficial da ONU. “A parte mais fascinante era convencer outras delegações a contribuírem com nossas ideias. Tínhamos de articular argumentos sólidos, sempre em inglês, para garantir a inclusão de todos os delegados presentes no comitê”, explica.
Para a menina, a experiência reforçou seu interesse por relações internacionais e direito — áreas que já a levaram a conquistar espaços tradicionalmente dominados por homens. “Mostrei que jovens, especialmente mulheres, podem propor soluções relevantes para problemas globais”, afirma.
De volta ao Brasil, a adolescente não esconde o entusiasmo pelos próximos passos. “Quero continuar representando o país em debates que moldam o futuro. E, claro, inspirar outros estudantes, jovens e aqueles que tenham uma paixão pelo conhecimento e sonham em também representar a nossa nação a acreditar que lugar de destaque é onde eles quiserem.”
Enquanto o mundo discute o amanhã, Sophya Dorizotto prova que o futuro já chegou — e tem nome, sobrenome e endereço: São Paulo, Brasil.


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