Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo, usou o Instagram para criticar a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de vetar a lei que leva o nome do humorista e repassaria R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural em todo o país.
“Que tristeza ver nosso país tão desarticulado politicamente. Sem saber defender os interesses da cultura e o bem-estar do povo”, lamentou o dermatologista. Ele também compartilhou uma postagem que chama Bolsonaro de “inimigo da cultura”.
A Lei Paulo Gustavo pedia o investimento alegando “consequências sociais e econômicas no setor cultural decorrentes de calamidades públicas ou pandemias”. Os recursos viriam do atual superávit financeiro do FNC (Fundo Nacional de Cultura). Bolsonaro justificou o veto alegando “contrariedade ao interesse público”.
O governo também afirmou que outras áreas se encontram em níveis “criticamente baixos e abrigam dotações orçamentárias necessárias à manutenção da administração pública e à execução de importantes políticas públicas”, tais como aquelas relacionadas às áreas de saúde, educação e investimentos públicos, com enrijecimento do orçamento público, o que “implicaria dano do ponto de vista fiscal”.