A atriz Bruna Marquezine voltou a movimentar as redes sociais ao compartilhar uma publicação de Ingrid Guimarães que aborda, de forma direta e contundente, a desigualdade de tratamento entre homens e mulheres quando o assunto são relacionamentos abusivos. A reflexão, publicada originalmente por Ingrid, evidencia a disparidade de risco enfrentada por mulheres que convivem com parceiros violentos, enfatizando um problema estrutural que ainda exige ampla discussão na sociedade.
No texto republicado por Bruna Marquezine, Ingrid Guimarães afirma: “Quem tem o ‘privilégio’ de ter ex louca é homem. Quando uma mulher tem um ex louco, ela morre.” A frase, curta e impactante, sintetiza uma realidade cruel: a violência de gênero ainda coloca milhares de brasileiras em situação de vulnerabilidade extrema, e muitas delas perdem a vida após tentarem se afastar de relacionamentos controladores ou agressivos.
Ao compartilhar o conteúdo, Bruna Marquezine tornou o desabafo ainda mais visível, ampliando o alcance da mensagem para milhões de seguidores. A artista é conhecida por usar suas plataformas digitais para discutir temas sociais relevantes, e desta vez, novamente, contribuiu para a mobilização de debates relacionados ao machismo, segurança feminina e políticas de proteção às mulheres.
A reflexão de Ingrid Guimarães dialoga diretamente com dados alarmantes sobre violência doméstica no Brasil. O país registra, ano após ano, números elevados de feminicídios e agressões ligadas a ex-companheiros inconformados com o fim de um relacionamento. A violência, que muitas vezes começa com controle emocional e ciúmes, pode escalar para agressões físicas e terminações trágicas, reforçando a urgência da conscientização e de medidas protetivas mais eficazes.
Especialistas apontam que a diferença mencionada por Ingrid Guimarães — entre a forma como a sociedade encara homens e mulheres no pós-relacionamento — é mais do que uma percepção: é reflexo de uma estrutura patriarcal que normaliza comportamentos abusivos masculinos e culpabiliza ou ridiculariza mulheres em situações semelhantes. Enquanto um homem pode se referir a uma ex-parceira como “louca” sem grandes consequências sociais, mulheres que denunciam comportamentos agressivos muitas vezes enfrentam descrédito, revitimização e até mesmo ameaças.
Ao reforçar esse debate, Bruna Marquezine contribui para que mais pessoas compreendam a gravidade da violência psicológica, verbal e física, e para que mulheres que vivenciam situações semelhantes se sintam mais encorajadas a buscar apoio. O gesto da atriz, ainda que simples à primeira vista, tem impacto significativo no ambiente digital, onde temas urgentes podem alcançar grande repercussão e gerar engajamento social.
A publicação também gerou discussões importantes sobre a responsabilidade coletiva diante desse cenário. Seguidores de Bruna Marquezine e Ingrid Guimarães destacaram, nos comentários, a necessidade de fortalecer mecanismos de denúncia, promover apoio psicológico às vítimas, fiscalizar medidas protetivas de forma eficiente e incentivar campanhas que combatam a normalização do abuso.

Além disso, muitas internautas relataram experiências pessoais envolvendo ex-companheiros violentos, demonstrando que o problema é muito mais comum do que se imagina. Depoimentos espontâneos reforçaram que mulheres frequentemente passam por situações de perseguição, violência emocional e ameaças após o fim de relacionamentos, e que o medo é um sentimento constante nesse processo.
A fala de Ingrid Guimarães, amplificada por Bruna Marquezine, reacendeu a discussão sobre como a sociedade, a mídia e as instituições tratam a violência de gênero. O gesto de compartilhar um conteúdo desse teor vai além da manifestação de opinião: reforça a importância de que figuras públicas utilizem seus espaços para conscientizar e mobilizar a população.
Com a repercussão, cresce a expectativa para que mais influenciadores, artistas, autoridades e veículos de comunicação se posicionem ativamente sobre o tema, contribuindo para transformar a realidade enfrentada por milhões de mulheres brasileiras.
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