“Nós, pessoas trans, não temos um minuto de paz”
A influenciadora Amanda Fróes sofreu um crime de transfobia na porta de sua casa, em um condomínio de luxo na zona oeste do Rio.
Amanda ouviu insultos do lado de fora: “Travesti, um traveco, a p#@&a de um traveco…” (expressões ofensivas foram substituídas neste texto). Ela estava no interior da residência quando escutou as ofensas.
Ao verificar as imagens das câmeras de segurança, confirmou que o autor dos ataques era seu vizinho, que a agrediu verbalmente de forma gratuita.
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“Eu incomodo pelo simples fato de existir. Sou uma mulher trans, e eles não aceitam isso. Isso não vai acabar nunca.”
Amanda procurou a DECRADI — Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância —, registrou o boletim de ocorrência, e o crime de transfobia foi constatado.
Ela estava acompanhada de sua advogada, Dra. Letícia Teles, da ativista Indianarae Siqueira e da amiga Roberta Close.
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“Agora é com a polícia. Transfóbicos não passarão.”
Amanda também falou sobre sua admiração e respeito por Roberta:
“Roberta é uma amiga querida, ela sabe da minha admiração por ela. Em um momento como este, uma apoia a outra. Ela está sofrendo perseguição e foi à delegacia anexar documentos.”
Sobre Roberta Close, Amanda acrescentou:
“Essa mulher é uma diva. No início da minha transição, diziam que eu me parecia com ela. Isso, pra mim, era o melhor elogio que eu poderia ouvir.”
“Não estou sozinha. É uma luta diária de todas nós. Roberta tem me dado todo o apoio.”
**As informações contidas neste texto são de responsabilidade dos colunistas e não expressam necessariamente a opinião deste portal.
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