Um relatório recente do Fórum Econômico Mundial alertou: até 2026, cerca de 85 milhões de empregos deixarão de existir devido ao avanço da automação e da inteligência artificial. Ao mesmo tempo, outras 97 milhões de novas funções devem surgir — exigindo novas competências, especialmente dos líderes. Em um cenário de transição tão radical, a pergunta que ecoa entre empresários e executivos é: quem está realmente preparado para liderar o futuro?
Para Juliana Camargo, executiva de DHO e fundadora da escola de negócios corporativos youB, a maior ameaça não é a IA em si — e sim, a inércia de líderes despreparados, formados em uma lógica de comando e controle, incapazes de adaptar cultura e pessoas à velocidade da mudança.
“Enquanto algumas empresas estão investindo milhões em tecnologia, esquecem que é o líder quem sustenta a cultura, conecta o time e toma decisões com base em dados e percepção humana. Um algoritmo pode gerar eficiência, mas só a liderança humana pode garantir coerência e sustentabilidade organizacional”, afirma Juliana.
Segundo o estudo da Harvard Business Review, empresas com líderes bem preparados para mudanças tecnológicas têm 47% mais chances de manter alta performance e engajamento de equipe durante períodos de transição. A preparação desses líderes, no entanto, vai muito além de treinamentos básicos ou dinâmicas superficiais.
Juliana elenca três ações essenciais para empresas que desejam atravessar essa nova era com inteligência:
- Implantar uma cultura de aprendizado contínuo
Líderes precisam ser atualizados constantemente em temas como tomada de decisão com IA, gestão multigeracional, ética digital e inteligência emocional. A liderança que não estuda, paralisa.
- Treinar líderes para decisões sistêmicas e sustentáveis
Não basta ser técnico ou carismático. O novo líder precisa entender como cada decisão impacta finanças, pessoas e cultura. Isso requer repertório e treinamento estratégico — e não apenas “cursos motivacionais”.
- Criar estruturas de DHO integradas ao negócio
Desenvolvimento humano não é responsabilidade exclusiva do RH. É função estratégica. Empresas que tratam cultura e liderança como prioridade estão sobrevivendo à revolução digital com menos perdas e mais inovação.
A youB**, fundada em 2016, tem se destacado por ajudar empresas a redesenhar sua estrutura de DHO com foco em sustentabilidade, cultura e performance. Com trilhas gamificadas, academias corporativas e uso de IA, a escola oferece consultorias e experiências de aprendizagem que preparam os líderes do futuro — hoje.
“Se o futuro chegou, a pergunta é: sua liderança já está no presente?”, provoca Juliana.
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