De Taylor Swift à Nike, estratégia baseada no inconsciente coletivo cria conexões emocionais, fideliza clientes e multiplica valor de mercado. No Brasil, a consultoria Arquétipos 360 é pioneira nesse movimento
Em um mundo onde a atenção é o bem mais disputado e a confiança se tornou moeda rara, marcas que conseguem gerar conexões emocionais verdadeiras estão vencendo o jogo. O que poucos sabem é que por trás desse magnetismo existe uma estratégia tão antiga quanto poderosa: os arquétipos, conceitos vindos da psicologia analítica de Carl Jung.
De forma resumida, arquétipos são modelos universais de comportamento que vivem no inconsciente coletivo — como o Herói, o Rebelde, o Sábio ou o Cuidador. Eles servem como atalhos emocionais que fazem com que pessoas se identifiquem instantaneamente com uma marca, uma celebridade ou uma ideia.
E essa não é uma teoria isolada. Segundo o relatório Meaningful Brands 2023, marcas que conseguem gerar conexões emocionais autênticas performam até 137% melhor em fidelidade, intenção de compra e valor percebido. Elas deixam de ser apenas fornecedoras de produtos para se tornarem símbolos de estilo de vida, valores e pertencimento.
Celebridades Também São Marcas — E Sabem Disso
Não são apenas empresas que usam arquétipos para gerar conexão. Celebridades e influenciadores também constroem suas imagens públicas com base nesses modelos.
Taylor Swift, por exemplo, opera claramente no arquétipo da Amante/Sábia, transmitindo autenticidade, sensibilidade e profundidade emocional. É essa coerência que faz seus fãs se sentirem profundamente conectados a ela muito além da música.
Já Sandra Bullock incorpora o arquétipo do Cara Comum/Realista, sendo reconhecida por sua naturalidade, simplicidade e humanidade, tanto em seus papéis no cinema quanto em sua vida pessoal.
Por sua vez, Keanu Reeves expressa o arquétipo do Inocente/Sábio, com uma imagem pública marcada por humildade, integridade e empatia, que o torna admirado e profundamente respeitado mundialmente.
Essas personalidades entendem que, assim como grandes marcas, precisam de coerência emocional em sua narrativa para fortalecer sua reputação e seu capital simbólico.
O Branding Emocional no Brasil Ganha Protagonismo
No Brasil, quem está à frente dessa revolução é a Arquétipos 360, consultoria fundada por Luana Ribeiro e Mariana Barbosa, que vem transformando a maneira como marcas e empreendedores constroem suas identidades.
“A força de uma marca começa na sua essência. O arquétipo não é um slogan — é o que ela é quando ninguém está olhando”, explica Luana.
Com uma metodologia que abrange desde diagnóstico profundo até cultura interna, branding visual e presença digital, a empresa já ajudou mais de 450 mil pessoas a descobrirem seus arquétipos por meio de um teste gratuito — pioneiro no Brasil.
“Uma marca arquetípica é coerente em todos os seus pontos de contato. Isso constrói confiança, e confiança constrói valor”, reforça Mariana.

As Gigantes Sabem Disso — E Lucram Com Isso
Não é coincidência que marcas como Nike (Herói), Apple (Criador), Amazon (Realista) e Coca-Cola (Inocente), todas presentes no ranking da Fortune 500, sejam exemplos clássicos de branding baseado em arquétipos. Elas não vendem apenas produtos, mas sim histórias, emoções e valores reconhecíveis que atravessam gerações.
Estudos de Brand Asset Evaluation mostram que empresas com forte identidade emocional possuem até 4 vezes mais valor de marca em relação às concorrentes que não trabalham esse aspecto.
E esse é um mercado em plena expansão. Dados do Global Branding & Design Council apontam que os investimentos globais em branding baseado em psicologia comportamental ultrapassaram US$ 650 milhões em 2023, com expectativa de crescimento de 12% ao ano até 2028.
O Cérebro Compra Pela Emoção
Se você acha que decide racionalmente, é melhor repensar. Pesquisa da Harvard Business Review (2015) concluiu que 95% das decisões de compra são emocionais e inconscientes. A lógica só entra depois para justificar o que o coração já escolheu.
“Quando uma marca sabe quem ela é e se expressa de forma genuína, ela não precisa gritar para ser notada. Ela se torna magnética”, afirma Mariana.
Empreendedorismo Com Alma
O impacto dos arquétipos não se limita às grandes marcas. Pequenos e médios empresários também estão colhendo os frutos desse modelo. É o caso de Allan Mendonça, da Princesinha Festas, que aposta na sustentabilidade como valor central de seu negócio.
“Hoje, não basta entregar um produto. É preciso entregar significado. O arquétipo ajuda a traduzir isso — e quando ele está alinhado com uma proposta de valor real, o mercado responde”, afirma Allan.
O Futuro Pertence a Marcas e Pessoas Com Alma
À medida que os consumidores se tornam mais conscientes, exigentes e atentos, o diferencial competitivo deixa de estar no preço ou no produto e passa a estar no significado.
Marcas e personalidades que constroem valor emocional consistente não apenas vendem mais — elas se tornam mais amadas, mais lembradas e mais resilientes.
Como conclui Luana Ribeiro:
“Os arquétipos não criam personagens. Eles revelam verdades. E é isso que torna uma marca poderosa.”

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