Paulo Barros quer escultura de São Jorge da Vila Isabel em exposição

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Paulo Barros declarou durante o desfile da Vila Isabel, que levou para a Avenida o enredo “Nessa festa, eu levo fé”, que a escultura de São Jorge que hipnotizou a Passarela do Samba durante a passagem da escola, na segunda-feira (21), é o “carro da sua vida”. Nada mais justo que ele não se “acabe” na Quarta-feira de Cinzas”. Durante a transmissão, os apresentadores Maju Coutinho e Alex Escobar contaram que Paulo não pretende desmontar a peça e quer levá-la para uma exposição em Miami, nos Estados Unidos. Ou seja: quer imortalizar a alegoria como uma obra de arte.

O deslumbramento provocado durante o desfile mostrou que ela tem potencial para fazer cair muitos queixos por onde passar. Com 15 metros de altura, o destaque do carro Festas de São Jorge, o terceiro da escola, foi confeccionado pelo artista plástico Alex Salvador, que faz trabalhos para o Festival de Parintins e já é velho conhecido do carnaval carioca, já tendo elaborado carros para Portela e Mocidade.

A alegoria de metal que reproduz o enfrentamento entre São Jorge e o dragão, com projeção de luzes e movimentos articulados durante o embate, seria originalmente fechada, mas os planos mudaram durante os dois meses de duração de sua construção.

“O carnavalesco queria uma coisa diferente, criar um São Jorge diferente de todos que já tinham passado na avenida. E pediu que a gente olhasse movimentos baseados em robôs e animatronics. Fizemos todo um estudo, maquete, testes, até chegarmos à esse resultado. O Paulo Barros gostou da ideia de ser uma escultura vazada, ao estilo Parintins, como a gente faz muita escultura de ferro, que aparecesse as pessoas, se conseguisse visualizar quem mexia por dentro”

A ideia de levar a peça para uma exposição na verdade faz parte de um projeto que Paulo Barros tenta botar em prática desde 2015, como ele disse há dois meses no podcast “Só se for agora, apresentado por Jorge Perlingeiro, atual presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.

No bate-papo exibido via Youtube, o carnavalesco disse que gostaria de montar espetáculos a cada fim de carnaval para aproveitar o material da Sapucaí:

– Ao fim de cada desfile tenho seis, sete palcos prontos, de três a quatro mil roupas também prontas. Venho tentando há vários anos produzir um espetáculo com todo esse lixo, que não é lixo… A gente recebe turistas no Rio o ano todo, que poderiam ver isso. Mas ainda não consegui…

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