Como a Inteligência Artificial vem transformando as atividades do mercado imobiliário?

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A Inteligência Artificial não é um mecanismo futurístico como pregado nos filmes e séries, mas sim uma realidade cada vez mais próxima de nós. Claro que não em forma de um Arnold Schwarzenegger ou da Skynet, mas nos apps, na televisão, computadores e em dispositivos como a Alexa, que tornam o dia a dia das pessoas cada vez mais fácil.

Mas com a transformação, a dependência por adaptações a essas tendências é potencializada. As estruturas tradicionais de trabalho dos mais diversos setores rapidamente são afetadas por necessidades geradas por essas novas funcionalidades.

Com o crescimento do ChatGPT, ferramenta que executa tarefas como a criação de textos e códigos de programação, a dinâmica da Inteligência Artificial na sociedade passou a ser colocada, mesmo que pouco a pouco, como algo essencial para marcas e profissionais.

Assim como em diversas outras áreas, o mercado imobiliário sempre necessitou da habilidade humana, principalmente de corretores capazes de enxergar oportunidades e gerar negócios proveitosos. Com a adição da IA ao cotidiano, os profissionais podem agilizar suas tarefas, ter mais ferramentas para produção e pesquisa de materiais e facilitar todo o processo de busca e atração de potenciais investidores.

“A IA é uma realidade para todos nós. Ela já está presente no setor e possibilita as mais diversas atividades, incluindo a possibilidade de automatizar algumas das tarefas realizadas por quem cuida da intermediação de imóveis, como os corretores de imóveis”.

Isso quem explica é Guilherme Nogueira, que trabalha há 10 anos no mercado e é sócio da BH Brokers Imóveis, sendo uma das referências da região de Belo Horizonte (MG). Para ele, a IA só vem trazendo ganhos, pois consegue dinamizar um processo que outrora era mais demorado e que dependia de diversos fatores rudimentares.

Guilherme Nogueira - Crédito da Foto: Acervo Pessoal
Guilherme Nogueira – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Porém, o grande ponto de interrogação que vem assombrando não apenas os corretores, mas outros diversos profissionais, é como isso pode influenciar numa possível diminuição de empregos. Até que ponto essa ferramenta se transforma não apenas em um facilitador de serviços, mas também como um concorrente ao seu posto de trabalho?

Para Guilherme, é improvável que a substituição desses profissionais aconteça neste momento. Na opinião do especialista, a ferramenta é de grande valia e vem transformando pouco a pouco o modo de trabalhar dos profissionais do ramo imobiliário e gerando oportunidades.

“A pesquisa, a análise de mercado, negociação de preços e outros papéis acabam exigindo muito do corretor, que precisa demonstrar habilidades que dependem de diversos fatores que a inteligência artificial ainda não pode chegar. E existem fatores que dependem muito do ser humano, como a questão emocional. É importante falar que estamos lidando com sonhos, dúvidas e expectativas que são intensificados nas relações humanas”, explica.

Mesmo com essa ressalva da importância da contribuição humana, é essencial dar méritos ao potencial da IA no mercado, já que a ferramenta consegue trazer diversos benefícios. Por meio de um mecanismo criado em computadores, a análise de dados e identificação de padrões do mercado imobiliário, histórico de valores e perfil dos compradores são aperfeiçoados, o que auxilia o corretor na hora de tomar a melhor decisão.

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