Ela nasceu em Cova da Piedade, Portugal, enfrentou a rejeição da própria família aos 16 anos, foi agredida, expulsa de casa, presa… mas jamais perdeu a fé. Hoje, Patrícia Ribeiro é reconhecida como a primeira mulher trans portuguesa a realizar a cirurgia de redesignação sexual há mais de 20 anos — e se tornou referência para muitas outras que ainda lutam por espaço e dignidade.
Recentemente, Patrícia virou notícia após criticar Maya Massafera pelas postagens que considera “fúteis” após a influenciadora passar por mais de 20 procedimentos para concluir sua transição. “Enquanto ela exibe a estética, tem trans passando fome, se prostituindo, lutando para sobreviver. Precisamos de representatividade com propósito!”, afirmou.
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Com dois discos de ouro na bagagem, participações em reality show e uma trajetória marcada por superação, Patrícia virá ao Brasil ainda este mês, onde deve cumprir uma agenda de entrevistas, palestras e encontros com a comunidade LGBTQIAPN+.
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“Sou uma serva de Deus, encontrei na fé a salvação das dores da minha vida. A luta para nós, mulheres trans, é diária, principalmente em países conservadores como Portugal. Mas seguimos”, declara, com a serenidade de quem já venceu por dentro.
Em tempos de likes e filtros, Patrícia levanta um alerta necessário: ser trans é muito mais do que estética. É resistência, coragem, espiritualidade — e, principalmente, humanidade.
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